Por Ana Paula Monteiro
Começar tratando das questões do hoje é uma chamada para o que estamos fazendo do nosso presente.
As preocupações muitas vezes aceleram o nosso pensamento, criando toda uma atmosfera de ansiedade em nós. O hoje está acontecendo e nosso pensamento está no amanhã, no depois de amanhã, naquilo que acontecerá daqui a algumas semanas.
O tempo passa e aquele marco que criamos como a data da resposta que desejamos ou do grande evento, acontecerá para nós de qualquer forma. O que desejamos poderá acontecer antes ou até depois da nossa vontade. E quando de fato nos perguntamos: A preocupação sempre vai ajudar? Quando você se preocupa, você elabora, você projeta, você age. Talvez seja a preocupação excessiva, a ansiedade, o desejo de viver um momento fora de se tempo.
Muitas vezes, a preocupação e a ansiedade gerada por nós serve para nos tirar o sono, não conseguimos realizar nossas tarefas, com isso experimentamos os dissabores do sofrimento, da angústia e daí surgem a tristeza e melancolia. Por ser algo que não depende única e exclusivamente de nós, o controle do tempo. Na maioria das vezes, as ocasiões produtoras de preocupação são situações que dependem de outras pessoas e, por isso, nos causam um turbilhão de sensações que o corpo irá também responder de forma negativa, como um alerta de que algo não está bem.
Controlar os nossos pensamentos por vezes não é algo fácil, mas podemos criar algumas estratégias que sejam de fácil acesso, como por exemplo: acompanhar nossa respiração, escutar uma música que nos faz bem e nos traz boas lembranças, meditar, ler um livro, pintar, escrever, fazer aquilo que nos faz bem hoje.
Viver um dia de cada vez, priorizando nossa saúde mental, os bons pensamentos e a positividade, talvez sejam os passos necessários para alcançarmos aquilo que desejamos realizar.
É preciso fazermos nossa parte, sim! Sonhar, idealizar e realizar, sem esquecermos de viver o hoje. Amanhã é um outro dia e não podemos perder a oportunidade de viver o agora, visto que o outro dia é do domínio daquilo que não controlamos e do que, por ora, não nos pertence.
Autoria
Ana Paula Monteiro é Mestra em Educação, Professora, Especialista em educação infantil e educação especial. Escritora. O trabalho com a formação de professores e a educação infantil são estudos que motivam a continuar na área da educação. Mãe do Luiz, apaixonada pela arte de emocionar ao contar e escrever histórias. Publicou o livro infantil "Brincadeiras", pela editora Panóplia.
Comments