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Medrança

Por Paulo Pazz

O vento se enrodilha no tronco cascudo Da quaresmeira florida, ainda quase anã. Mês de julho se despedindo da friagem pouca, Arrefecido nos capões amarelados que ainda restam Próximos ao Ribeirão Samambaia. Corre em mim um desejo lerdo e constante De ser aragem, de ser brisa em viagens algures, De ser vento viajor, enredeiro cidadão do mundo, Porque ser vento sugere movimento; Não é vento a madorra repleta de mesmices. Serei sopro de ar sobre a terra... Serei cantinela em moviVENTO!





 

Autoria

Paulo Pazz é licenciado em Letras pela UFG-CAC, Professor pelo Estado de Goiás e Membro da ACL - Academia Catalana de Letras. Também é revisor e colunista da Revista Portalvip (com circulação em toda região sudeste de Goiás), integrante da Comissão julgadora das Olimpíadas da Língua Portuguesa desde 2014, ator integrante da Cia Express’arte e instrutor de “Contação de Causos" pelo Centro Cultural Labibe Faiad (Catalão/GO). Participou da mesa redonda O fazer Poético e do Sarau de Poesias (ambos do I FLICAT UFG) e do Festival Literário do Cerrado – FLICA (Ipameri-GO), edições I, III e IV. Mantém a Página literária do blog Recanto das Letras, do site da UOL, desde Outubro de 2008. Recebeu oito premiações em concursos literários mantidos pela UFG (a primeira em 1993), cinco premiações pelo SESI-Arte e Criatividade (nas categorias Conto e Poesia) e o Prêmio “Trabalhador da Indústria” pelo SESI. Participou de duas antologias poéticas publicadas pelo SESI – Serviço Social da Indústria e publicou os livros "Palavra Lavrada", "Transfiguração" e "Manual do Desesquecimento".


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