Por Ana Paula Monteiro
Passamos por semanas de grandes debates que rodeiam todas as esferas econômicas, sociais e políticas. Não tem como fugir da realidade, por mais pesado que seja tudo isso que estamos passando, não podemos perder o nosso sorriso, a forma de olhar com alegria e agradecermos por estarmos vivos e termos a oportunidade de compartilhar o espaço neste Planeta, que precisa ser cuidado, preservado e anda tão maltratado.
Hoje, venho trazer a reflexão sobre acolhimento, a necessidade de acolher sempre foi importante, mas em tempos de tantas tristezas e falta de amor, é preciso lembrar que para Flor & Ser é preciso acolher o outro, a si mesmo e o que estiver a nossa volta.
A proteção, o bem-estar, a felicidade em estar próximo com o outro, mesmo através de uma tela. Um bom dia que você oferta com energias positivas e o coração em paz, te retorna, em momentos que você também irá precisar.
O acolhimento não é só para os que conhecemos. O acolhimento é para quem passa por nossa vida, aquela pessoa que passou ao seu lado a caminho do trabalho e você disse: “Bom dia!” com um sorriso estampado no rosto, que muda de verdade o dia do outro. É fazer o acolhimento despretensiosamente, com o que vem do coração.
Ser sensível a um olhar que pede socorro, ajuda, é um dos grandes movimentos de cuidado, afinal o mundo não gira na mesma velocidade para todos e pensar como podemos melhorar o futuro, neste momento de tantas incertezas, que não há segurança nas ações, é uma das possibilidades. Eu lembro de Boaventura de Sousa Santos, professor e pesquisador da Universidade de Coimbra, quando se refere à utopia. A utopia chega para caminharmos e não para chegarmos.
Vamos tentar? Sejamos utópicos por dias melhores. Caminhemos apreciando o que há no caminho e de repente você encontrará algo que nunca havia percebido ou apreciado. O quê e como fazer? Não está em pauta, não há caminho certeiro para se chegar. Há caminhos a serem trilhados, percebidos e cada um escolhendo o seu melhor.
Respeitemos as escolhas do outro, as nossas escolhas, e com certeza teremos uma sociedade mais respeitosa, mais humana, mais acolhedora. Seja para as mulheres, os indígenas, os negros, os homossexuais, as famílias e as crianças com necessidades especiais. Não importa se faz parte do nosso grupo de pertença, ou de apoio, o importante é reconhecermos as especificidades, respeitarmos as subjetividades, pois somos tod@s seres humanos, independente de qualquer grupo e precisamos acolher e sermos acolhidos para Flor & Ser.
Boa semana, com muitos sorrisos, alegrias e amor no coração.
Autoria
Ana Paula Monteiro é Mestra em Educação, Professora, Especialista em educação infantil e educação especial. Escritora. O trabalho com a formação de professores e a educação infantil são estudos que motivam a continuar na área da educação. Mãe do Luiz, apaixonada pela arte de emocionar ao contar e escrever histórias. Autora do livro infantil ilustrado Brincadeiras, pela editora Panóplia.
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